Barbárie de Anjos Pedantes
Barbárie de Anjos Pedantes
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Sinopse
Não somos mais do que anjos com a firme convicção de que cada bater de asas nos erguerá mais alto do que a própria alma e ecoará mais forte do que o próprio vento. Assim se quer que seja o amor – singular, magnânimo, insuplantável, inalcançável. Nem que para isso ele tenha de não existir, ou de não se materializar, ou de não ser para sempre. Porque “sempre” pode ser percecionado como tempo demasiado para sentir sem poder tocar; para tocar sem conseguir sentir.
- Bruno Kalil
Há, nestas páginas, em permanência, um chão de placas que se movem, às vezes lentamente e deixando à superfície os sinais duma deslocação leve e inusitada do ar, outras vezes de modo abrupto, abrindo fendas que separam irremediavelmente. É num chão assim que estas personagens se movimentam – o chão a fugir-lhes dos pés.
Escrita sedutora, voraz, a páginas tantas é também a nós (leitores) que puxa para esse mesmo território das personagens, de placas movendo-se, até nos descobrirmos, cúmplices, vítimas do mesmo desamparo, com os pés em desequilíbrio num mesmo chão que nos foge.
- José Carlos Barros, escritor
Uma literatura cheia de vida!
- Vicente Alves do Ó, cineasta
Barbárie de Anjos Pedantes conduz-nos a uma viagem intensa ao interior do ser humano e às relações entre as pessoas como forma de neutralizar os traumas e as prisões de alma a que muitas vezes nos condenamos. E através de múltiplas geografias psicológicas oferece-nos a inocência de um dia deixar tudo e partir para qualquer sítio, mental ou físico, como solução para finalmente nos libertarmos e nos encontrarmos connosco próprios, nessa busca incessante para sermos felizes.
- Pedro Lima, jornalista do Expresso
Detalhes
Edição: 11.2023
Formato: 160 x 230 mm
Páginas: 132
Tipo capa: brochado
Editor: ORO