O Edifício Fabril em Betão Armado: Dos E.U.A. aos modelos europeus de modernidade – a consolidação de uma prática
O Edifício Fabril em Betão Armado: Dos E.U.A. aos modelos europeus de modernidade – a consolidação de uma prática
Pedro Ravara
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Sinopse
Ao visitar uma obra cujo tempo útil já foi ultrapassado, assaltam-nos perspetivas do que foram e expectativas do que poderiam ser essas ruínas arquitetónicas. Louis I.
Kahn dizia-nos que a arquitetura só era revelada em toda a sua plenitude quando os edifícios se esvaziavam da sua função e se tornavam ruínas. Sobre as ruínas, sobre a imaginação dos tempos idos da 2.ª Revolução Industrial, visitei e galguei complexos fabris imensos, verdadeiros contentores de espaços fantásticos, contentores de atividades imaginadas e contadas pela história, ainda recente, da arquitetura moderna ou, neste caso, pró-moderna.
Esta condição piranesiana da construção humana concebe a qualidade espacial, onde aparentemente existem, só e apenas, restos físicos de tempos heróicos dos primórdios da revolução industrial.
Contentores de atividades específicas ou contentores abertos e flexíveis a programas e, como tal, atividades, diversas?
Afinal, se estas obras influenciaram e contribuíram para uma prática profissional mais suportada em aspetos técnicos, incluindo os engenheiros das especialidades, obedecendo a orçamentos e prazos e sendo moldadas por questões pragmáticas e operativas, como é que os construtores modernos, nomeadamente os arquitetos modernos, absorveram e tornaram nalguns casos seus, estes "mandamentos", onde o programa, a estrutura e a economia eram parâmetros obrigatórios? Ainda hoje o são...
Detalhes
Autor: Pedro Ravara
Edição/reimpressão: 2016
Formato: 167 x 239 x 23 mm
Páginas: 416
Tipo capa: brochada
Editor: Caleidoscópio
ISBN: 978-989-658-371-2