Coleção: Soraia Simões de Andrade

Biografia

É natural de Coimbra (7 Dez, 1976).

Escritora (ensaio, prosa, poesia) e investigadora (bolseira FCT) com tese de doutoramento em curso intitulada Literaturas de uma Mulher Musical em Trânsito centrada no repertório poético musical de Amélia Muge desde 1975 ainda em Moçambique. Mestre em História Contemporânea pela FCSH; com uma pós graduação em Estudos de Música Popular pelo INET da mesma faculdade.

Foi distinguida com o prémio Megafone - João Aguardela Música para Uma Nova Tradição SPA (2014) por projectos da sua autoria desenvolvidos na Mural Sonoro entre 2010 e 2014.

Como Laura do Céu, pseudónimo que homenageia as avós, publicou Metrónomo sem Função (2020), prosa, e Sem Terra (2021), poesia, pela Oro (chancela para a literatura da Editora Caleidoscópio), com nome próprio publicou Saliva, poesia, (2022) pela Mariposa Azual.

Realizou o documentário A Guitarra de Coimbra para a RTP2 (2019); dirigiu a Revista Mural Sonoro (Editora Caleidoscópio 2021) e coordena, com Fernando Ramalho, a colecção de Cadernos AH!.

É autora e performer no projecto de spoken word Acúleo com um primeiro disco editado em Dezembro de 2022.

Por convite fez diversas curadorias, integrou comissões e painéis de avaliação (destaca as sessões mensais no Museu Nacional da Música de 2012 a 2016; 'Variações sobre António - Materialidades da Literatura'/FLUC; ou o primeiro 'Colóquio Internacional Bandas e Músicas para Sopros'/IHC da FCSH), trabalhos de revisão de texto (Editora Caleidoscópio; revista de Musicologia Estudos Bandísticos/Espanha), e como ghostwriter (2007 - 2020), tem ainda poesia dispersa (destaca os convites para publicações mais recentes: Revista Ímã/Brasil 2021; Revista Fluir/Portugal Jan.2023).

No âmbito académico, entre vários artigos em revistas e plataformas da especialidade, destaca as publicações RAPublicar. A micro-história que fez História numa Lisboa adiada (2017) e Fixar o (in) visível. Os primeiros passos do RAP em Portugal (2019) pela Editora Caleidoscópio. Foi investigadora no Instituto de História Contemporânea (de Fev 2015 a Agosto 2020) onde coordenou e colaborou com diversos projectos dessa instituição. A dimensão histórica da linguagem literária na música, a relação entre cultura, sociedade, memória, mulheres, são temas recorrentes da sua investigação. 

Co-dirige a Associação Mural Sonoro e faz a co-curadoria do AH!, em Lisboa.