Sinopse
Entretanto, Rabo de Peixe vai existindo na esfera pública como um fado que repete o mesmo refrão: a crise da pesca, as famílias disfuncionais, a pouca importância dada à escola, os sinais, como refere Inês Vieira Rodrigues, de uma identidade desviante, marcada pela negativa em relação a padrões considerados normais e positivos. Este regime de visibilidade dominante funciona para um lado e para o outro da sociedade: nós e eles, eles que nos vêem assim e nós que provavelmente somos assim porque também nos vemos assim por tanto nos dizerem que assim somos.
